A Educação Física escolar enfrenta o desafio de oferecer um currículo diversificado e inclusivo. Contudo, a predominância de esportes coletivos e a histórica percepção de modalidades como os esportes de raquetes (tênis de mesa, badminton, tênis, padel) como elitistas, criam barreiras de acesso para a maioria dos estudantes. Este trabalho se propõe a discutir teoricamente a importância de incluir os esportes de raquetes no currículo da Educação Física, abordando os desafios estruturais e materiais, bem como o potencial dessas práticas para a democratização do acesso à cultura corporal. A partir de uma abordagem pedagógica crítica e da análise de literatura sobre o tema, argumenta-se que, apesar das dificuldades, a implementação de metodologias adaptadas e criativas é essencial para desmistificar o caráter elitista desses esportes e torná-los acessíveis a todos os alunos. O objetivo é demonstrar que a escola pode ser um espaço de superação de desigualdades, transformando o ensino de esportes de raquetes em uma ferramenta para a inclusão social, promovendo a aquisição de novas habilidades e a valorização de uma cultura corporal mais ampla e plural.
Palavras-chave: Esportes de Raquetes, Educação Física, Inclusão Social, Currículo, Democratização