10:El juego como saber de la Educación Física

BASQUETE E APRENDIZAGEM LÚDICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Pedroso, Armando (UFSM)
Resumen

A inserção de atividades lúdicas no ensino do basquete em aulas de Educação Física
configura-se como uma estratégia potente para promover o desenvolvimento das
capacidades físicas e motoras dos estudantes, principalmente no Ensino Médio. Nesta
perspectiva, o presente trabalho visa relatar a experiência pedagógica vivenciada durante o
Estágio Supervisionado em Educação Física no Ensino Médio, realizado no primeiro
semestre de 2025, realizado em uma escola de rede estadual, localizada no centro da cidade
de Santa Maria/RS, em três turmas do primeiro ano, com aulas de aproximadamente 40
minutos cada. A unidade didática basquetebol compreendeu três encontros. Inicialmente,
buscou-se contextualizar a prática através do streetball, entendido como basquete de rua,
surgindo como uma expressão cultural e forma de resistência nas comunidades periféricas
dos Estados Unidos da América. Posteriormente, adentrou-se a prática da modalidade, com
a contextualização de regras e fundamentos básicos, com objetivo de vivenciar os
fundamentos básicos do basquetebol (drible, finta, passe, arremesso, condução de bola). As
aulas foram estruturadas de forma progressiva: no primeiro encontro, realizaram-se
atividades de aquecimento, com cones e exercícios de passes (passe por cima, de peito e
quicado), seguido do drible em zig-zag nos cones, na parte principal da aula utilizou-se
atividades lúdicas como o pique bandeira e o jogo da velha humano, o que trouxe maior
interesse da turma na modalidade; no segundo encontro, o foco esteve na finta e no
arremesso, explorados por meio de atividades adaptadas e lúdicas, como percorrer um
trajeto livre até a área de futsal realizar o arremesso, favorecendo a prática da técnica; e, no
terceiro encontro, trabalhou-se a introdução da bandeja, elaborada de maneira lúdica com
diversos desafios coletivo que exigiam cooperação e aplicação dos fundamentos, onde a
quadra foi delimitada com cones, exigindo passes por quique e finalização com a bandeja
para “entregar o amuleto sagrado”, a narrativa simbólica promoveu engajamento,
cooperação e criatividade na prática da técnica. Por fim foi possível observar a evolução do
aprendizado dos alunos, tanto no entrosamento da turma, quanto nas habilidades
adquiridas. As aulas mostraram-se satisfatórias e contribuíram de forma relevante para a
formação dos alunos.